quinta-feira, 28 de abril de 2016

UMA PROPOSTA PARA A NOVA BIBLIOTECA ARY DOS SANTOS DE SACAVÉM


Num concelho de tradição operária e de população maioritariamente trabalhadora seria natural que a única biblioteca municipal existente no concelho de Loures, a Biblioteca José Saramago, dedicasse um pouco mais de atenção à riquíssima tradição escrita do Movimento Operário e do Socialismo.

Contudo é confrangedor aquilo que neste campo a biblioteca de Loures disponibiliza aos seus leitores: Meia dúzia de livros de Marx e Engels, que não inclui obras fundamentais como O Capital, muito pouco de Lenin ou Trotski, UM único titulo de autores como Luxemburg, Gramsci, Stalin, e Castoriadis, e ZERO livros de Proudhom, Bakunin, Bernstein, Blanqui, Kautsky, Kropotkin, Hillferding, Kollontai, Lapidus, MaoTse Tung, E P Thompson, e outros.

A proposta é que na, em breve a inaugurar, Biblioteca Ary dos Santos de Sacavém, se dê uma maior atenção aos clássicos do Movimento Operário e do Socialismo e se defina uma politica de aquisições que inclua igualmente obras mais recentes, com especial atenção para livros sobre a realidade portuguesa.

Parte do espólio de livros de Herberto Goulart, oferecido à Câmara de Loures em 2014 e que irá integrar o catálogo da Biblioteca Ary dos Santos, com importantes e valiosas obras naquelas áreas, poderá ser a base dum núcleo bibliográfico sobre o Movimento Operário e o Socialismo, a alargar e manter actualizado na nova biblioteca de Sacavém.

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