domingo, 17 de agosto de 2014

A COREIA DO NORTE REVELADA.


Jang Jin-Sung poeta laureado da Coreia do Norte desertou e, desde então, tem-se dedicado a iluminar o mundo sobre a verdadeira natureza do regime dos Kim.

Esta semana está no Expresso a contar-nos que o mais jovem Kim usa sapatos com cunha para parecer mais alto, e a fazer outras revelações igualmente susceptíveis de alterar o equilíbrio geo estratégico do planeta.

Ao contrário do que por vezes acontece Jan Jin-Sung é uma testemunha credível (dizem eles), homem culto e informado, que nos confessa que até ao dia em que se encontrou (presumo que no WC) com Kim Jonj-il "julgava, por exemplo, que Kim não ia à casa de banho".

Nem quero imaginar o choque do Sung ao realizar (como se diz agora em neo liberalês) que o Kim mijava e cagava como qualquer um de nós.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

BAN KI MOON DIZ QUE A CULPA É DE NETANYAU E DO HAMAS, E OFERECE-SE PARA MEDIAR O CONFLITO.


OS REFORMADOS DE MOSCAVIDE NÃO PODEM SER PREJUDICADOS

Moscavide tem sido ao longo da sua existência como agregação populacional, prova real de afirmação associativa. O associativismo na história de Moscavide é uma marca incontornável no processo de formação da vila foi um forte factor de coesão ajudando à criação da sua identidade, e assim, foi sempre elemento de resposta às necessidades de convivência da população neste espaço de apenas um quilómetro quadrado. Por isso esta pequena terra é detentora de diversas agremiações que percorrendo objectivos específicos às suas formações eram e são sempre locais de convívio mais alargado. É assim Moscavide.

A CDU reconhecendo naturalmente o valor e a importância do associativismo como forma de expressão da acção social das populações em áreas tão abrangentes como a cultura e desporto, o recreio, a educação e também a ação social, tem pugnado ao longo dos anos pela defesa destas Instituições apoiando-as de diversas maneiras, quer participando no coletivo das suas Direções, quer quando está no poder Autárquico criando incentivos para o seu desenvolvimento e para a sua autonomia.

É pois com apreensão que estamos a assistir a entraves colocados ao Movimento Associativo em que se envolveram o Executivo da Junta de Freguesia de Moscavide e Portela e a Direção da CURPIM, acusando-se mutuamente de decisões e irregularidades que só tem trazido PREJUÍZO aos REFORMADOS desta Associação. Intromissões e promiscuidades que vêm do passado e que urge retifícar.

A CURPIM É DE TODOS E PARA TODOS. PARA A CDU, ESTA NÃO É A FORMA DESEJADA DE DEFENDER OS REFORMADOS, MAS SIM O DIÁLOGO CONSTRUTIVO PARA O BOM FUNCIONAMENTO DA INSTITUIÇÃO como se espera que venha a acontecer o mais breve possível.

Condição para que se possa construir um ambiente de excelência que nos leve também àquele que é o fim último desta notável instituição que é o apoio por ela prestado a este escalão etário - a população sénior - tão maltratada por esta politica do governo, mas tão necessária e bem-vindo nesta terra naturalmente envelhecida, dando aos REFORMADOS um forte e merecido motivo de orgulho.

ESTAMOS DISPONÍVEIS PARA AJUDAR E PARTICIPAR. ESTAMOS DISPONÍVEIS PARA CRIAR AS PONTES DE DIALOGO. PODEM CONTAR COM A CDU !

"PARA A CDU, É PRECISO DEFENDER OS INTERESSES DOS REFORMADOS. É PRECISO UM DIÁLOGO CONSTRUTIVO PARA O BOM FUNCIONAMENTO DA CURPIM!"

"PODEM CONTAR COM A CDU."

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

BES VELHO, NOVO BANCO, OU MAIS UMA TANGA POPULISTA PARA ENGANAR PAPALVOS.


A estória mete simpáticos cidadãos, depositantes em risco de perderem as suadas poupanças e contribuintes carecas de dar para o peditório da Banca, vilões, a família Espírito Santo agora tomada do espírito do Demo, cavaleiros brancos, Carlos Costa, Grão Mestre da Ordem do BdP ao serviço do regente Coelho e da Imperadora Merkel, e como no habitual conto de fadas destes tempos pós modernos, acaba, não propriamente com um final feliz, mas mais do tipo "foi o que se pôde arranjar".

Narrativa interessante, um amigo jornalista chama-lhe mesmo "engenhosa" mas, para mal dos nossos pecados, com sérios problemas de adesão à realidade, por exemplo:

A cena de retirarem activos "bons" aos BES, e levarem-nos para o Novo Banco, é o quê? Uma expropriação? Sem indemnizações? Ao abrigo de que legislação? Aquela parte da Constituição que garante a propriedade privada foi suspensa? Os accionistas e obrigacionistas, especialmente os grandes, internacionais, iriam engolir a mezinha sem estrebuchar?

Depois, num outro plano, dos cerca de 35 000 milhões de euros de depósitos de clientes que o BES tinha em 30/6/2014, quanto é que restará dentro de um ou dois meses no Banco Novo? Claro que não há filas de clientes à porta das agências mas, da PT à minha vizinha reformada, a migração para outros bancos vai de vento em popa. E sem o dinheiro que está a sair como é que o banco se vai manter? Mais "injecções"? E onde é que vão buscar tantas seringas?

Perguntas a que o tempo irá dando respostas, infelizmente muito diferentes da estória cor de rosa laranja que nos estão agora a impingir. Os custos do Novo Banco para o contribuinte (o Fundo de Resolução não passa dum biombo para tentar esconder o Estado) irão seguramente ultrapassar os do BPN. Somando a isto os prejuízos da derrocada do BES velho e das empresas do GES, é mais um pedregulho ao pescoço da hipotética, e mais uma vez adiada, recuperação da economia nacional.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Há ambiente para o Ambiente ?



Há 12 anos, o Departamento de Ambiente da Câmara Municipal de Loures ficou dotado de um conjunto de instrumentos que podiam ter permitido ao Município dar um passo substancial de progresso e afirmação na área ambiental no seu território, mas também ser um exemplo nacional e internacional, muito para além das declarações de boas intenções.

Não apenas exemplo pelo exemplo, mas verdadeiramente um exemplo de transformação sustentável, invejável, desejável.

A seu tempo, os convocarei aqui porque: a) eram e são pertinentes e b) os estudos e projectos que lhe estão subjacentes, custaram muito dinheiro ao erário público, ao longo de vários mandatos, e não devem simplesmente apodrecer sem consequência num qualquer arquivo, caso não tenham sido já triturados, naquela mega-operação de reduzir a farrapos toneladas de papel, missão a que se prestou a equipa derrotada nas ultimas eleições autárquicas.

Hoje, serei mais prosaico e apenas chamo à colacção o projecto do Sistema de Gestão Ambiental, que na sua essência era – e pode ser – um projecto singelo, mas que transportava – e deve transportar – no bojo, uma verdadeira revolução na abordagem ambiental e de sustentabilidade em Loures.

Recordo, os pressupostos essenciais:

1.       Visava que as entidades municipais se constituíssem em padrão de conduta ambiental para empresas, instituições e cidadãos. Não faz sentido que a Câmara Municipal ou os Serviços Municipalizados promovam a fiscalização e apliquem coimas a terceiros ou invistam em educação ambiental, para que depois os serviços municipais tenham procedimentos e uma actuação que negue ou contrarie os bons princípios reclamados;

2.       Tinha por objectivo, uma progressiva redução de custos na actividade municipal, uma “austeridade” inteligente e propiciadora de novos investimentos. Desde a poupança de papel à redução do consumo de combustíveis fósseis, da concepção de equipamentos municipais sustentáveis à utilização racional da água. E muito, muito mais, que não se detalha por razões de espaço. Portanto, nada de gastar mais, mas antes, economizar e muito;

3.       A transversalidade às instâncias municipais. Câmara, Serviços Municipalizados, Empresas Municipais, Participações Accionistas do Município, Fornecedores;

4.       Uma aplicação progressiva, passo a passo, alterando processos e mentalidades, assegurando o envolvimento de todos os agentes municipais, em efeito mancha de óleo e a penetração no quotidiano das melhores práticas;

5.       A transposição para a comunidade, do exemplo, das conquistas, das vantagens, dos benefícios, obtidos no contexto municipal;

É um conceito cuja potencialidade justifica que a direcção política do Município equacione recuperar, por ventura, noutros termos e com outros protagonistas e, sobretudo, accionar.

Caso haja ambiente, para o Ambiente…